E a meses de chegar aos 30 chego à conclusão que não sou nada daquilo que julgava ser.
É uma descoberta perturbadora, mas importante... é a consciencialização... sem essa nada pode mudar.
E toda esta consciência desperta começa quando ela me diz:
- que eu penso muito, mas falo pouco. E eu que achava que era um livro aberto... que falo pelos cotovelos... que era direta.
- que não sei colocar limites aos outros... pois acho que os outros são como eu, pensam como eu, agem como eu, e que por isso não há necessidade de mostrar os meus limites, porque são óbvios... óbvios para mim... para os outros não tanto.
- sou muito medrosa... e eu que achava que era uma besta! Tão medrosa que não digo nada para não magoar ninguém... para manter a atitude protocolada... para não ser desagradável... para não pmerder as pessoas... para não ficar mal na fotografia. Não fico mal na foto, mas a foto fica desfocada.
- que estou tão focada em combater os meus fantasmas kármicos que me esqueço de combater os meus fantasmas mundanos/diários.
Entre muitas outras coisas.
Como é que com tão pouco conhecimento a meu respeito, alguém me remexe tanto nas entranhas.
Obrigada por isso, é importante levar uma chapada de realidade de vez em quando.
1 comentário:
O óbvio e o bom senso são coisas que variam terrivelmente de pessoa para pessoa.
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