terça-feira, 22 de maio de 2012

Eu e a religião

Eu sei que isto é sempre um assunto polémico... mas quero deixar registado os sentimentos que este tema desperta em mim, que muitas vezes são contraditórios e me deixam a mim própria confusa.

Há as seguintes perguntas que faço a mim mesmo:
- Acreditas em Deus? Acredito em algo superior... se é o Deus que descrevem... isso já não sei!
- És catolica? Acho que sim. Apesar dos meus pais nunca me imporem, o certo é que me baptizaram, eu frequentei a catequeses e fui catequista (apesar de isso ser mais um escape para sair de casa, do que vocação), fiz questão de casar pela igreja, e também quero baptizar a minha filha.
No entanto, neste momento não sou praticante, nem sequer vou à missa.
Mas adoro visitar igrejas vazias, de ir ao Santuário de Fátima e participar na procissão das velas.
Dou por mim a lavar a louça e a pedir algo a Deus ou a agradecer (sim, porque não penso só nele quando estou aflita... mas também quando me sinto feliz).

Com isto concluo que não preciso de ser praticante para ser católica, e que o que me afasta da igreja são mesmo as pessoas que dão a cara por ela, as regras que impõem, as exigência que fazem... como se tratasse de uma relação patrão/subordinado.
E o pensar contra tais ideais impostos faz de tais seres ovelhas tresmalhadas do rebanho.

Agora pergunto:
Será que são estas as leis que os Patrões da Igreja apregoam são a  vontade  Deus/Jesus?
Não serão eles comuns mortais como todos os outros, isentos de perfeição, logo sem moral para julgar quem quer que seja?

Conheço tantos fieis, praticantes fervosos, que são da pior especie humana.

Com isto tudo não sei bem o que sou neste aspecto... não me consigo definir... sei que tento seguir os ensinamentos básicos desse Deus: amar e ajudar o próximo, ter uma conduta integra e tentar ao máximo perdoar... e são esses valores que vou tentar passar à minha filha.

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